
É curioso observar que o estudo dos soldados americanos não se centra apenas em mapas ou procedimentos militares. Estes indivíduos também estudam Wilfred Owen, Siegfried Sasson, Rupert Brooke e Rosenberg. Para comprovar o impacto que a poesia de Owen tem nos militares - "sentimos o que Owen escreve, conseguimos obter uma imagem mental da morte" - afirmou um jovem sargento de Oregon.
Esta poesia descreve a guerra como uma libertação divina, como um sacrifício, como uma limpeza mental. A morte dos autores em campo de batalha reforça estes sentimentos. Owen morreu a 4 de Novembro de 1918, uma semana antes do armistício. Rosenberg também morreu em 1918.
Em suma, as variantes artísticas podem assumir uma função importante na formação do soldado. Um filme, uma música ou um poema podem despertar o patriotismo, o heroísmo, a morte gloriosa...

Nem sempre entendo as palavras que não falo, mas há um sussurro na poesia que nos quer fazer entender as linhas sem tempo que ficam a formigar no horizonte.
ResponderEliminar