quarta-feira, 30 de março de 2011

Zona de exclusão aérea, o mínimo!


São várias as questões que se levantam, consequentes das intervenção na Líbia. Atuar apenas pelo ar não será pouco? Pois, eu sei. Enviar homens para o terreno tem um custo político enorme. No entanto, garantir uma zona de exclusão aérea não é suficiente! As peças de artilharia e os tanques de Khadafi estão operacionais. Combater carros armados com carrinhas Toyota em segunda mão não me parece uma tática muito eficiente! Vamos ver se a coragem e a vontade dos rebeldes conseguem colmatar as diferenças. Um novo Iraque? Sim, é legítimo perguntar. Ora vejamos, quanto tempo durará o conflito? Pois é, não há resposta! No Iraque, pensou-se em meses e já vamos em quase 8 anos.
Vamos falar da França? Pois claro! A França de Sarkozy mundou, e muito. Aquando do Iraque, ela mostrava-se profundamente contra e, em conjunto com a Alemanha, tentou monopolizar as opiniões na União Europeia. Chirac era diferente, mas não quero dizer melhor. Quanto aos ingleses, são os mesmo de 2003, assim como a Alemanha! Sim, os germânicos são extremamente pragmáticos! Avançam apenas quanto é estritamente necessário, é a conclusão a que chego! Não foram no Iraque e não vão à Líbia! Quer dizer, indiretamente vão. A sede do AFRICOM, comando que coordenou a operação Odisseia ao Amanhecer está em Estugarda! A U.S. Air Forces Africa estão sediadas em Ramstein.
Resta aguardar para ver o caminho que a NATO toma.

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