A arte de guerra romana revelou-se altamente flexível e eficaz. Mas de onde veio essa característica?
A arte de guerra helenística influenciou os romanos (se bem que estes afirmavam que a sua herança tática vinha dos etruscos), o que quer dizer que as táticas hoplitas foram usadas por eles. Seguindo esta linha de pensamento, as enormes falanges hoplitas, altamente compactas e impenetráveis num choque frontal, serviram de base ao desenvolvimento das táticas romanas.
Mas como é que os romanos evoluíram para a disposição em manípulos? Durante as guerras com os gauleses, que combatiam numa ordem solta mas dinâmica e aberta, os militares romanos descobriram que as fileiras cerradas das falanges deixavam as suas tropas vulneráveis. Os gauleses, a utilizar uma tática solta, conseguiam enorme mobilidade, pelo que a penetração na falange romana era muito provável.
Era necessário ganhar mobilidade. Por essa razão, introduziram o sistema de manípulos, permitindo às subdivisões manobrar no campo de batalha com maior eficácia. Também substituíram a lança pelo pilum e valorizaram o gládio.
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