As Guerras do nosso tempo têm seguido uma tendência. Fazem acreditar que o modelo pós-Vestefália, opondo Estado contra Estado, já pertence ao domínio da história.
As Guerras já não obedecem apenas à concepção clausewitziana (Estado, Forças Armadas, População), hoje a violência global é assimétrica e permanente, não tem uma origem clara e pode surgir em qualquer lugar. Posto isto, verifica-se a passagem de um modelo regular para um irregular.
As Guerras já não obedecem apenas à concepção clausewitziana (Estado, Forças Armadas, População), hoje a violência global é assimétrica e permanente, não tem uma origem clara e pode surgir em qualquer lugar. Posto isto, verifica-se a passagem de um modelo regular para um irregular.
Este método apresenta, naturalmente, novos actores e influências - guerrilhas, crime organizado, terrorismo, tribalismo. Muitos especialistas consideram que este fenómeno se assemelha à era medieval. Ora vejamos, na história existiram estruturas tribais, feudais, religiosas, comerciais e bandos de mercenários que, apesar de não terem soberania, faziam a guerra. Desta forma, concepcionou-se o Neo-medievalismo, onde o Estado perde o uso exclusivo da força.
Outras tendências marcam o sistema irregular. Os teatros de operações tendem a ser urbanos, os indivíduos lutam sem uniforme, misturam-se com a população e usam-na, muitas vezes, como escudo ou moeda de troca. Estes combatentes têm objectivos fluidos, não respeitam limites territoriais dificultando a localização da frente.
O futuro é difícil de prever, mas podemos assinalar algumas tendências. Dificilmente haverá um combate directo entre duas potências. Continuarão a proliferar os conflitos irregulares que colocarão Estados contra milícias, exércitos rebeldes, movimentos independentistas, organizações terroristas e criminosas. É de assinalar que em ambas as tipologias, regular e irregular, a superioridade no acesso e tratamento da informação é determinante.
Para terminar ficam no ar, para reflectir, dois aspectos fundamentais para as guerras do futuro:
-Revolução Militar em Curso
-Empresas Militares Privadas
Os homens esvaziam-se de pensamento e lutam de cara tapada com vergonha do rosto que não deviam defender.
ResponderEliminar"O vicío fomenta a guerra, a virtude combate-a"
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