A introdução da pólvora na arte de combater é, para muitos especialistas, o grande objecto de estudo na Revolução Militar. Tenho de concordar que é um momento chave no estudo da guerra, mas não é tão importante ao ponto de ser designado por "revolução". Na minha opinião, trata-se de uma simples evolução tendo em conta a tecnologia da época. Aconteceu naturalmente, pois a tecnologia caminha a par do armamento.
Se atentarmos à evolução das armas, reparamos que estas nunca se mantiveram constantes. Ora vejamos: o Casco (protecção de cabeça) atingiu o seu ponto de maior evolução com o Bacinete (presente na imagem), no entanto este entrou noutro processo evolutivo atingindo o Chapéu de Armas.
Se atentarmos à evolução das armas, reparamos que estas nunca se mantiveram constantes. Ora vejamos: o Casco (protecção de cabeça) atingiu o seu ponto de maior evolução com o Bacinete (presente na imagem), no entanto este entrou noutro processo evolutivo atingindo o Chapéu de Armas.
A arquitectura militar também deve ser trazida para esta discussão. Se repararmos nos castelos medievais, verificamos que houveram vários picos de evolução - Castelo Roqueiro, Românico, Gótico e Abaluartado. Fica para outro post a explicação de cada um deles, mas o que eu quero dizer com isto é que na arte de guerra sempre que o militar sente que existem melhoramentos a fazer, executa-os. Isto acontece naturalmente, a engenharia vai buscar vários elementos e coloca-os à disposição do militar. O que não seria normal, era descobrir a pólvora e as suas capacidade explosivas e não a adaptar ao uso na guerra.
Para concluir, para ser uma potência é necessária uma investigação constante. Muitas das tecnologias de ponta são direccionadas, em primeiro lugar, para a aplicação militar. Sempre foi, e sempre será assim.
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