
A gladius (presente na imagem) era de origem hispânica e foi sabiamente aproveitada pelos romanos. Era uma arma de estoque fabulosa, embora também pudesse ser usada como arma de corte lateral, pois tinha uma lâmina robusta com duplo gume. Era usada do lado direito (excepto porta-estandartes e centuriões) para evitar que o militar movesse o escudo que segurava com a mão esquerda. Era fabricado em ferro ou em aço de alta qualidade. O pomo podia ser de madeira ou marfim.
O Punhal, de origem ibérica, era a arma mais pessoal do legionár
io, símbolo de poder, prestígio e autoridade. Frequentemente, utilizavam-no para exterminar o adversário ferido. Era usado do lado esquerdo, podia atingir os 35cm de comprimento e a sua lâmina tinha a forma de folha larga.

O Pilum, de origem romana, era um dardo de arremesso composto por uma longa haste de ferro ligada a um cabo de madeira e munida de uma ponta afilada em forma de pirâmide. Tinha 2m de comprimento e um alcance útil de 12m a 14m. Quando bem arremessado, podia trespassar escudos e lorigas. No entanto, tinha um ponto fraco - velocidade de voo. O adversário podia esquivar-se, capturar o Pilum e lançá-lo de volta. Posto isto, ele foi redesenhado de maneira a encurvar no momento do impacto.
Relativamente às armas colectivas, todas se baseavam no mesmo príncipio: armazenar energia em feixes de crinas de cavalo ou de tendões de animais fortemente retorcidos. Cada legião tinha dezenas de peças de artilharia. Individualmente:


Ónagro. Menos manobrável, de um só braço, para arremesso violento de pedras grandes.

Balista. A antecessora da besta medieval, mas em ponto grande e com dois braços independentes.
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