terça-feira, 21 de junho de 2011

Submarinos no narcotráfico africano

Os cartéis de droga sul americanos estão, presumivelmente, a utilizar submarinos para transportar droga para a Europa, via África. Esta técnica é recorrente nas Caraíbas e América do Sul, mas em África, se for comprovado, será a primeira vez.Os equipamentos utilizados não são militares, servindo apenas de transporte.

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domingo, 12 de junho de 2011

Livros: "Portugal e a NATO" de António José Telo

António Telo, professor catedrático da Academia Militar, retrata neste livro, de forma abrangente, a temática NATO no mundo e, especificamente, em Portugal. O autor começa por retratar os motivos que levaram à criação da Aliança Atlântica - a visão bipolar, o tratado de Bruxelas, o começo da ajuda militar norte-americana. De seguida, avança para as questões relativas à formação da NATO, abordando a posição portuguesa, o problema espanhol.

Como não podia deixar de acontecer, Telo aborda a questão dos Açores. Este arquipélago português, projetado para o Atlântico oferece uma posição estratégica vantajosa a Portugal, permitindo algum poder de negociação.
Este livro é ideal para quem procurar entender a NATO no contexto nacional, mas deveras importante para perceber a aliança no contexto internacional. Agora, numa altura em que a NATO parece entrar em crise (foi a ideia que Robert Gates transmitiu) este livro volta a estar na agenda.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Afinal Franco não era ditador!

De acordo com a Real Academia de História (academia espanhola), o General Francisco Franco não foi um ditador, apenas um pouco "autoritário". Aqueles que lutaram contra a ditadura não era democratas nem anti-fascistas, eram antes "terroristas".

Esta é a abordagem que a Real Academia de História faz relativamente a indivíduo que afirmou que enviaria um milhão de homens em apoio a Hitler. É verdade que o Rei de Espanha, Juan Carlos, foi educado pelo general Franco, mas não deveria existir promiscuidade entre o meio académico e o político. Com uma breve pesquisa, em fontes académicas, verificamos que Franco liderou uma ditadura sendo esta de carácter fascista.

Ainda mais ridículo é chamar de terroristas aqueles que lutaram contra o regime. Em primeiro lugar é estar a chamar terroristas à população que apoia a democracia espanhola. Depois verifica-se um profundo pragmatismo que leva ao ridículo. Não é por acaso que a ONU não tem um definição para terrorista. Ao que parece a Real Academia de História tem! É verdade que os espanhóis anti-franquistas usaram técnicas terroristas, mas isso aconteceu pois era a única tática, associada à possibilidade de guerrilha, que podiam utilizar.  

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Power

According to Joseph Nye:


The basic concept of power is the ability to influence others to get them to do what you want. There are three 
major ways to do that: one is to threaten them with sticks; the second is to pay them with carrots; the third is to attract them or co-opt them, so that they want what you want. If you can get others to be attracted to want what you want, it costs you much less in carrots and sticks.